Acho que de certa forma a Insana sempre fez parte de mim, mesmo quando o contrário ainda não era verdade: cresci acompanhando minha irmã em Copamed, eventos da turma 96 e cheguei até a comprar artigos da atlética (na época, simbolizavam um sonho inalcançável, mas hoje são lembrete diário de uma das maiores conquistas da minha vida). Assim que eu entrei na AAAMUNB, pude não só descobrir coisas novas, mas me redescobrir: como estudante, atleta, amiga e, especialmente, como parte de algo maior. Não consigo imaginar o que seria cursar medicina na UnB sem a experiência de cursar Atlética Insana. Graças a diretoria de esportes, consegui reviver os esportes na minha vida, uma paixão há tempos adormecida. Ser DE não é fácil, mas acredito que as coisas grandes da vida realmente não devem ser, tendo em vista o legado que formam. É simplesmente impossível transmitir por palavras o que o esportivo significa. Meus primeiros contatos com a Insana foram por meio dos treinos, e lembro até hoje o tanto que isso me tocou: ser recebida por pessoas novas como se fosse uma velha conhecida, recebendo tanto carinho e apoio genuínos me marcaram para sempre. E era justamente esse amor que eu queria devolver para outros calouros e veteranos por meio do esporte. A DE é gigante, e de longe minha diretoria favorita, justamente por ser aquela mais humana e criativa. Os grandes nomes do esportivo foram justamente pessoas geniais que souberam inovar e lidar estrategicamente com os recursos disponíveis a época para superar quaisquer desafios, tudo que fosse possível em nome da paixão pela Insana, simbolicamente representada por nossos atletas. Ela me proporcionou uma verdadeira imersão, já que além de fazer parte das equipes de basquete, volei e futsal – que eu ja praticava – pude me aventurar em modalidades novas é extremamente interessantes, como peteca, Society e tênis. Pude construir memórias para sempre eternizadas pela paixão de cada time que me acolheu, e tenho certeza de que a partir deles terei experiências e amizades pro resto da vida! Como diria Agata Costa, matriarca das insaníssimas e uma grande inspiração pra mim, “Para sermos felizes, precisamos pertencer. Fui e para sempre serei feliz por ser da gigante atlética Insana – medicina UnB”.
